O poeta Luís Vaz de Camões nasceu por volta de 1524/1525, não existindo ideia exacta do ano, nem muito menos o local onde o mesmo nasceu, mas historiadores falam em Lisboa ou Coimbra.
Camões é filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá Macedo, família nobre de origens galegas, oriundos do concelho de Chaves, na freguesia de Vilar de Nantes.
Supõem-se que estudou Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo tido como protector o seu tio D.Bento de Camões, sacerdote e sábio, que ajudava Camões nos seus estudos.
Camões antes de finalizar o seu curso, ruma ate a capital de Portugal, com o intuito de conhecer melhor a cidade e conhecer melhor a sua história.
Como qualquer grande patriota, o mesmo alistou-se no “exército” e defendeu Portugal nas guerras em África e Ásia.
Em 1547, Camões partiu para Ceuta, depois de ter permanecido na corte de 1542 a 1545, foi em Ceuta que perdeu um olho, enquanto lutava a favor de D. João III.
Três anos volvidos, Luís Vaz de Camões regressou a Portugal. Camões disputou vários duelos e num deles contra Gonçalo Borges, Camões feriu Gonçalo e isso custou-lhe um ano de prisão no tronco, e supõem-se que foi ai que ele compôs o primeiro canto da sua obra mítica “Os Lusíadas”.
Em 1553, foi libertado com a promessa do mesmo embarcar para a Índia como homem de guerra, e assim embarcou para Goa.
Foi em Goa que o mesmo escreveu o “Auto do Filodeno”.
Da Índia deslocou-se para Macau.
Em 1569 regressou a Lisboa, em 1572 publicou “Os Lusíadas”.
Luís Vaz de Camões faleceu a 10 de Junho de 1580 em Lisboa, ficando este dia como o dia de Portugal, sendo feriado nacional. Os historiadores acham que a sua campa se situava na Igreja de Santa Ana, que mais tarde foi destruída com o terramoto que atingiu Lisboa em 1775.
Actualmente, o túmulo onde estão guardadas as cinzas de Luís Vaz de Camões, situa-se no Mosteiro dos Jerónimos em Belém
“Aqui Jaz Luís de Camões Príncipe dos poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu”
Fontes:www.camoes9a.no.sapo.pt;www.notapositiva.com;www.pt.wikipedia; www.oslusiadas.no.sapo.pt;
Verso Alexandrino - O verso Alexandrino também é conhecido como Alexandrino Francês ou Alexandrino Clássico. Segundo os críticos o verso Alexandrino é considerado o verso mais complicado e mais difícil da conceituada língua portuguesa verso Alexandrino é também considerado o verso mais extenso em estrofes isométricas. O verso Alexandrino é um verso dodecassílabo, ou seja, um verso constituído por 12 sílabas métricas e com uma tonicidade nas sílabas 4,8 e 12. O verso Alexandrino também pode ser considerado a união de dois versos de 6 sílabas cada um, ficando o primeiro verso com uma terminação aguda ou grave, por isso os hexassílabos se chamam hemistiquio, por isso a sexta sílaba do alexandrino é sempre acentuada.
Fontes:www.geocities.com;www.wikipedia.pt;www.lunaeamigos.com.br; www.clubedapoesia.com.br
Classicismo
O Classicismo teve origem na Itália no século XIV e apogeu no final do século XVI.
O inicio do classicismo lusitano, começou em 1527 a quando o escritor Sá de Miranda regressa de uma viagem que o mesmo efectuou a Itália, de onde o mesmo trouxe as ideias de renovação literária como as novas formas de composição poética, como por exemplo o soneto. O período do classicismo acaba em 1580, sendo este o ano da morte do grande poeta Luís Vaz de Camões e do domínio de Espanha sobre Portugal.
O classicismo nasce na consequência do renascimento, e foi um marco importante do nascimento da idade moderna. Sá Miranda traz até Portugal um novo ideal de poesia, á media nova, os sonetos de versos decassílabos, já cultivados por Dante Alighieri e Petraca na Itália.
O classicismo era uma junção de vários caracteres estéticos, obtendo e definindo o estilo cultural literário e artístico de uma época, como por oposição ao romântico e ao barroco.
O classicismo foi uma época de grandes evoluções económicas, políticas e culturais, uma época de transformações e existiam inúmeros factores para isso, tais como a invenção da imprensa o que originou mais conhecimento para a população e claro contribuiu para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos, as grandes navegações e a constante crise religiosa.
Os principais autores do período clássico foram: Sá de Miranda, Luís Vaz de Camões, Fernão Cardim, Damião de Góis, Fernão Mendes Pinto, entre muitos outros.
O classicismo também tinha as suas características tais como:
Imitação dos autores clássicos gregos e romanos do passado.
A utilização da mitologia.
A predominação da razão sobre os sentimentos.
Uso de uma linguagem sóbria, simples, sem excessos de figuras literárias.
O Idealismo.
O Amor Platónico.
A busca da Universalidade e Impessoalidade.
Fontes: www.micropic.com.b r; www.resumosdeliteratura.blogspot.com ; www.pt.wikipedia.org ; www.infoescola.com ; www.juliobattisti.com.br;
Paganismo
O conceito de paganismo deriva do latim “paganus”, que quer dizer homem do campo.
O pagão era um ser crente e procurava divulgar a sua doutrina e a noção de paganismo enquanto caminho religioso.
Paganismo era uma religião como todas as outras, que se baseava em tradições e devoções á natureza e aos deuses.
Para um seguidor do paganismo toda a natureza é sagrada e viva.
O paganismo era um conjunto de varias religiões de carácter não judaico-cristão, o seguidor do paganismo é um ser que consegue fazer a divisão divina entre o bem e o mal.
O pagão passa a sua vida a procura de compreender o que esta acima de si “os deuses”, mas tem de conhecer o que esta abaixo de si, primeiro que é a natureza e os seus semelhantes.
Fontes:www.mortesubita.org;www.pt.wikipedia;www.templodeavalon.com; www.casadobruxo.com.br;
Renascimento
O renascimento surgiu no Século XV na Itália, nomeadamente em Florença, Génova e Veneza.
O renascimento é um movimento cultural que se expandiu por toda a Europa, nos Séculos XV e XVI, a nível social, económico, político e religioso.
Na época renascentista as cortes europeias como desejavam notoriedade, investiam na arte e na moda, desta forma os artistas construíam palácios e igrejas, faziam esculturas e pinturas do rei e de elementos da sua família.
Fontes: www.jpvasc.no.sapo.pt;
Humanismo Renascentista
O humanismo Renascentista é um movimento filosófico que surgiu no século XV devido as transformações culturais, politicas, económicas, sociais e religiosas que ocorreram naquela época.
O humanismo renascentista privilegiava a dignidade humana porque consideravam que o homem se encontrava no centro do universo (Antropocentrismo).
Fontes: www.scribd.com
Temáticas da Obra
A obra “Os Lusíadas”, contem como em todas as obras literárias, uma estrutura externa e interna.
Em relação a estrutura externa, esta obra divide-se em dez cantos, em cada canto existe um número variável de estâncias, todas somadas dá um total de 1102, tendo em média cada canto 110 estâncias, sendo o mais longo, o canto 10 com 156 estâncias.
As estâncias são oitavas, ou seja, constituídas por oito versos e cada verso constituído por 10 sílabas métricas (decassílabo).
Em relação ao esquema rimático, cada estância é constituída por rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos últimos dois versos (ABABABCC).
A estrutura interna é composta por três partes: Introdução (proposição, invocação e dedicatória), Desenvolvimento (narração, contem quatro planos da narrativa) e Conclusão (dedicatória 2º parte).
Relativamente a Introdução a mesma é composta como já escrevi por proposição, invocação e dedicatória.
A proposição é quando o poeta começa a sua obra, a cantar aos navegadores lusitanos, as suas vitórias e conquistas que obtiveram no Oriente, na África e Ásia, apresentando assim a matéria do poema.
A invocação, é quando o poeta pede auxilio as figuras mitológicas (ninfas) para lhe darem inspiração.
A dedicatória é quando o poeta, dedica o poema a D. Sebastião.
Em relação ao desenvolvimento, esta contem a narração, que é narrada “in media rés”, ou seja, no decorrer dos acontecimentos, narrando a acção por ordem cronológica.
A narração é constituída pelas quatro narrativas, que são os planos temáticos da obra, sendo eles o plano da viagem, plano da historia de Portugal, plano do poeta e plano dos deuses.
O plano da viagem é quando é narrada as peripécias que ocorrem entre Lisboa e Calecut, iniciando se a viagem a dia 8 de Julho de 1497, chegando a Calecut a 18 de Maio de 19498 e o regresso a Lisboa iniciou-se a 29 de Agosto de 1498 chegando a Lisboa a 29 de Agosto de 1499.
O plano da história de Portugal, é quando Vasco da Gama relata ao Rei de Melinde os acontecimentos da história de Portugal desde Viriato ate ao reinado de D.Manuel I.
O plano dos Deuses, é quando é narrado as influencias e as intervenções que os deuses mitológicos obteram na acção dos heróis portugueses.
O plano do poeta, é quando o próprio autor exprime a sua opinião relativamente a obra, notando-se principalmente no inicio e no fim de cada canto.
Em relação a conclusão é constituída pela dedicatória, que é quando o poeta volta a dedicar o poema a D.Sebastiao.
Fontes: www.pt.wikipedia; www.infoescola.com ; www.geocities.com; Livro Interacções Português B 12ºAno
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