Invasões francesas
Antes de começar a invasão, o príncipe D. João, diz a Napoleão que iria cumprir com o bloqueio continental, declarando guerra á Inglaterra (30 de Outubro), em Novembro ordenou prender os Ingleses que estavam residentes em Portugal.
A mandato do general Jean-Andoche deu entrada das tropas francesas em Espanha (18 de Outubro de 1807), alcançando a fronteira portuguesa em 20 de Dezembro.
As tropas francesas já não tinham resistência militar, por isso foram invadidos por uma coluna de tropas a Abrantes (24 de Dezembro); de tão desgastados que estavam pela marcha que haviam feito, o exército francês teve dificuldade para ultrapassar o rio Zêzere, entrando em Santarém, de onde teve de partir no mesmo dia, com rumo a Lisboa. Um dia antes, a Família Real e a corte portuguesa haviam saído para o Brasil a bordo de uma larga esquadra naval, protegida por naus britânicas, e levando consigo cerca de 15 mil pessoas, deixando o governo do território europeu de Portugal nas mãos de uma regência, com instruções para não "resistir" aos invasores.
Ao chegar a Lisboa, Junot tomou medidas para a instalação das tropas que o precediam.
No dia 2 de Dezembro, o general laborde deu entrada na cidade, com os efectivos reduzidos, com muitos homens montados em burro, ele manter-se de pé. Em três semanas depois de chegar a Lisboa, junot e os seus restantes afectivos e soldados acabaram por invadir Portugal, distribuindo-os ao redor de Lisboa. A divisão espanhola de Solano, saindo de Badajoz, tomara entretanto Elvas e Campo Maior, indo estabelecer o seu quartel-general em Setúbal, ocupando também Alcácer do Sal e, no Algarve, Tavira e Lagos. A divisão de Tarranco, com cerca de 6 mil homens, entrou por Valença e foi garantir a tomada da cidade do Porto, onde já estava o general Juan Carrafa com 4 mil homens, vindos por Tomar e Coimbra. Iniciava-se o período do domínio francês de "El-Rei Junot".
Entretanto, Napoleão envia mais tropas para o norte de Espanha que, sob o pretexto apoiar as tropas de ocupação em Portugal, tomam as cidades de Pamplona, Barcelona, Figueras (Catalunha) e San Sebastian. O marechal Joaquim Murat, cunhado de Napoleão, atravessa então Bidassoa e marcha com 100 mil soldados sobre Madrid. O rei Fernando VII recebe o marechal Murat como aliado, confiando ainda que Napoleão cumprirá o Tratado de Fontainebleau. Em Abril, o rei Fernando VII de Espanha é forçado a abdicar em Baiona e a reconhecer José Bonaparte como rei de Espanha. Além do rei Fernando VII de Espanha, são colocados sob prisão Carlos IV, a rainha, e Manuel de Godoy. Perante a anulação da Casa Real Espanhola, dá-se a ocorrência do levantamento de 2 de Maio da população de Madrid contra os franceses, levando Murat a ordenar o fuzilamento de milhares de espanhóis, que Francisco Goya, em 1814, veio a homenagear no quadro "Os fuzilamentos de 3 de Maio".
O príncipe regente de Portugal, no Brasil, declarava nulos todos os tratados de Portugal com a França, declarando guerra aos franceses e amizade ao seu antigo aliado, a Grã-Bretanha (em 9 de Maio de 1808). A notícia do levantamento do povo espanhol levou o general Solano a retirar com as suas tropas para Espanha. O general Quesnel, um francês que substituíra Tarrancos por morte deste, é preso pelas tropas espanholas de Balestra que, entretanto, recebera também ordem de regressar a Espanha.
Em Portugal, as tropas francesas sob o comando de Junot ficam reduzidas às concentrações numa área em volta de Lisboa, delimitada pelo Atlântico, o rio Tejo, e por uma linha que ia de Peniche até Abrantes. No resto do território, os franceses dispunham de forças em posições fortificadas em Setúbal, Almeida e Elvas. Fora dessa área e dessas localidades, os franceses deslocavam-se ainda com um certo à vontade, provocando baixas às forças portuguesas e às populações que se lhes opunham. A resistência portuguesa crescia porém dia-a-dia. Quando uma força francesa sob o comando do general Loison, sediada em Almeida, tentou marchar sobre o Porto, viu-se cercada por forças de guerrilha de camponeses rudimentarmente armados, mas muito aguerridos. Após três dias de combates, Loison é forçado a retroceder.
No dia 1 de Agosto, as tropas britânicas começaram a desembarcar perto da Figueira da Foz, marchando no dia 10 em direcção a Leiria onde se juntaram às forças portuguesas de Bernardino Freire, comandante do exército português em Montemor-o-Velho. No total seriam cerca de 20 mil homens; 14 mil britânicos e 6 mil portugueses. Do lado francês, havia inicialmente 30 mil homens, mas calculou-se que não haveria agora mais de 12 mil homens nos arredores da capital. Os restantes estariam distribuídos por Tomar, Abrantes, etc., a que havia que descontar o número de baixas provocados pelas guerrilhas populares e pelas deserções. Travaram-se, na sequência, a batalha de Roliça e a batalha do Vimeiro, vencidas pelos aliados Portugal/Reino Unido da Grã-Bretanha forçando à Convenção de Sintra.
A segunda invasão
Enquanto em Portugal se lutava contra a ocupação francesa, Napoleão mantinha no trono espanhol o seu irmão José Bonaparte. Os espanhóis, em revolta contra os usurpadores franceses, obtêm apoio das tropas britânicas estacionadas no norte de Portugal. Sob o comando de John Moore, os Britânicos passam a fronteira no início de 1809, para serem derrotados, na Corunha, pelo Marechal Nicolas Jean de Dieu Soult. Obrigadas a retirar, deixaram a descoberto a fronteira com Portugal, permitindo a Soult invadir o país pela fronteira de Trás-os-Montes e Alto Douro (Chaves) em Março de 1809, vencendo a Batalha do Carvalho d'Este e avançando até à cidade do Porto, que ocuparam a 24 desse mês, fixando fronteira no rio Douro.
A 12 Maio desse mesmo ano, tropas Luso-Britânicas sob o comando do General Arthur Wellesley e do comandante-em-chefe o Marechal William Carr Beresford, atravessaram o Rio Douro e venceram a chamada batalha do Douro, reconquistando a cidade do Porto (29 de Maio) e expulsando o invasor, que se retirou para a Galiza. Seguindo para o sul, as tropas de Wellesley travaram a batalha de Talavera em território espanhol e regressaram a Portugal. Como consequência, as hostes do Marechal Soult não conseguiram atravessar o rio Vouga, perderam a escaramuça de Serém e foram obrigados a retirar-se para o Norte, tendo-se acantonado na cidade do Porto.
A Terceira invasão
Uma terceira invasão francesa do território português teve início em 1810, sob o comando do Marechal André Masséna. Penetrando pela região Nordeste de Portugal, conquistou a Praça-forte de Almeida (Agosto), na fronteira, marchando em seguida sobre Lisboa. Interceptado pelas forças luso-britânicas, foi derrotado na batalha do Buçaco (27 de Setembro). Reagrupando as suas forças, retomou a marcha, flanqueando as tropas luso-britânicas e forçando-as a recuarem para defender a capital. Os franceses atingiram as Linhas de Torres a 14 de Outubro, erguidas na previsão dessa eventualidade e onde as tropas luso-britânicas os aguardavam desde o dia 10, retirando-se, derrotados, ao final do dia seguinte.
Conselho de regência/regência inglesa
Invasões francesas – 1807;
D. João sexto refugia-se no Brasil em 1808;
Exército francês deixa o país em 1810;
Administração do reino entregue a uma tríade: D. João António Meneses e Sousa Coutinho;
D. Miguel pereira forjaz; William Beresford
Contestação popular
Gomes freire acusado de conspiração é condenado à morte;
Advento do liberalismo em 1820
Contexto Histórico
Paralelismo Histórico Tempo da História (século XIX – 1817) - agitação social - regime absolutista e tirânico - classes sociais fortemente hierarquizadas - classes dominantes com medo de perder privilégios - povo oprimido e resignado - a “miséria, o medo e a ignorância” - obscurantismo, mas “felizmente há luar” - luta contra a opressão do regime absolutista - perseguições dos agentes de Beresford - as denúncias de Vicente, Andrade Corvo e Morais Sarmento que, hipócritas e sem escrúpulos, denunciam - censura - severa repressão dos conspiradores - processos sumários e pena de morte - execução do General Gomes Freire:
Tempo da escrita;
Agitação social;
Regime ditatorial de Salazar;
Maior desigualdade entre abastados e pobres;
Povo reprimido e explorado;
Miséria medo e analfabetismo;
Perseguições da PIDE;
Denuncias dos chamados “bufos”, que surgem na sombra e se disfarçam, para colher informações e denunciar;
Censura a empresa;
Prisão e duras medidas de repressão;
Condenação em processos sem provas;
Assassinato do general Humberto Delgado.
William Carr Beresford
Nasce a 2 de Outubro de 1768 e acaba por falecer a 8 de Janeiro de 1854 em Bedgebury (Inglaterra); no dia 7 de Março de 1809, Beresford é nomeado generalismo do exército português, entrando imediatamente em funções e instalando-se com o seu Estado-Maior no palacete do Calhariz, de onde saíram todas as ordens que contribuíram para organizar o desmantelado exército.
Filho ilegítimo do Conde de Tyrone, futuro Marquês de Waterford, frequentou a academia militar de Estrasburgo e em Agosto de 1785 foi aceite como cadete no 6º Regimento de Infantaria. Em 1793 era capitão, servindo com a Frota britânica do Mediterrâneo, tendo-se notabilizado na ocupação da Córsega. Em 1794 era tenente-coronel, servindo na Índia a partir de 1799. Em 1801 participou na campanha do Egipto, comandando o seu regimento que pertencia ao contingente enviado da Índia.
Em 1806, participou, com o posto de Brigadeiro, na captura do Cabo da Boa Esperança, colónia holandesa, e mais tarde, ocupou a cidade de Buenos Aires (27 de Julho). O levantamento da população da colónia espanhola em Agosto obrigou-o à capitulação, tendo sido feito prisioneiro. Após seis meses mais tarde consegue fugir, regressando a Inglaterra. Em finais de 1807, devido à invasão de Portugal pelo exército de Junot, ocupou a ilha da Madeira, sendo promovido a Major-General em Abril de 1808. Foi transferido para o exército que desembarcou em Portugal em Agosto desse ano, chegando a Lisboa, já liberta da ocupação francesa, em Setembro. Mais tarde, comandou uma Brigada do Exército britânico que, sob o comando de John Moore, foi enviado para Espanha, tendo participado na Batalha da Corunha.
Escolhido pelo governo britânico, de acordo com o parecer do general Wellesley, para comandar o Exército português, foi-lhe atribuído o posto de Marechal do Exército. A sua missão, ao contrário do que se afirma, não foi tanto a de reorganizar o exército, mas sim a de compatibilizar a organização e a táctica existentes no exército português com a britânica, permitindo uma actuação conjunta no campo de batalha. É mais tarde que os seus poderes serão alargados, por meio da Carta Régia, que lhe permitirá propor mudanças na estrutura do exército, assim como das Milícias e das Ordenanças, sem que estas tenham de passar pelo Conselho de Regência, e pelo crivo de D. Miguel Pereira Forjaz.
General com poucas qualidades para o comando em campanha, as suas falhas neste aspecto são conhecidas, sobretudo o seu incompetente posicionamento das forças aliadas na preparação da Batalha de Albuera em 1811; batalha que ganhou devido à iniciativa individual dos seus subordinados. Mas já durante a campanha de 1809 contra Soult tinha mostrado dificuldade em tirar partido de uma situação favorável, ao não apoiar convenientemente o general Silveira, na luta que este travava contra o exército de Soult em retirada. Depois de Albuera, nunca mais terá um comando independente, só voltando a dirigir tropas em 1814, durante a invasão do sul de França, mas sempre sob o comando directo e preocupado de Wellington.
Com o fim da guerra em 1814 mantêm-se no comando do Exército português. Devido ao regresso de Napoleão a França em 1815, tenta organizar uma força expedicionária para se reunir ao exército britânico nos Países Baixos, que se preparava para invadir a França, não conseguindo os seus intentos devido à oposição da Regência. Viaja para o Brasil onde consegue do Rei poderes mais alargados, sendo feito Marechal-General, o título usado anteriormente pelo Barão Conde, pelo Conde de Lippe, pelo Duque de Lafões e pelo Duque de Wellington. Devido à Revolução de 1820, é demitido das suas funções, não lhe sendo permitido desembarcar em Portugal, quando chegou a Lisboa em Outubro vindo do Brasil.
Acaba por regressar a Portugal em 1826, mas pretensão de voltar ao comando do Exército não foi aceite.
Gomes Freire de Andrade
Gomes freire de Andrade nasceu a 27 de Janeiro de 1757,em Viena – e falece a 18 de Outubro de 1817, em Forte de São Julião da Barra (foi um general português);
Era filho de António Ambrósio Freire de Andrade e Castro, embaixador de Portugal na corte austríaca, e da condessa von Schaffgotsch, vinda de uma antiga e ilustre família nobre da Boêmia.
Teve uma educação que se costumava dar aos filhos da nobreza. O seu pai foi um óptimo colaborador do marquês de pombal na campanha contra a companhia de Jesus, sendo o filho Gomes Freire enviado para Portugal com 24 anos de idade, em Fevereiro de 1781, já tinha o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo, nesta altura já ele estava destinado à carreira militar, assentou a praça de cadete no regime de Peniche, sendo em 1782 promovido a alferes. Passou a Armada Real, embarcando em 1784 na esquadra que foi auxiliar as forças navais espanholas de Carlos terceiro no bombardeamento de Argel.
Regressou a Lisboa em Setembro, promovido a tenente do mar da Armada Real, volta ao antigo regime no posto sargento-mor em Abril de 1788 – conseguiu licença para puder servir no exército de Catarina segunda, estando m guerra com a Turquia parte então para a Rússia. Na campanha de 1788-1789, que é comandada pelo príncipe Potemkin, distinguiu-se nas planícies do rio Danúbio, na Guerra da Criméia e sobretudo no cerco de Oczakow, alegamento foi primeiro a entrar na frente do regimento quando a praça se rendeu em 17 de Outubro de 1788 depois de o cerco ter-se prolongado. Depois, na esquadra do príncipe de Nassau, salva-se milagrosamente durante a batalha naval; perdeu-se toda a tripulação, mas Gomes Freire conseguiu escapar-se são e salvo.
Regressa a Lisboa e é nomeado Coronel do regime do marquês das minas quase de partida para Catalunha, na divisão que Portugal enviava auxiliar a Espanha contra a República francesa e a que chegou em 11 de Novembro de 1793.
Mas apesar das vitórias do exército hispano-português sobre os republicanos da convenção, a guerra do roussillon ia-se tornar armadilha, os espanhóis tinham 18 mil feridos em hospitais e os portugueses mil homens fora de combate, enquanto os franceses recebiam constantes reforços. Em 29 de Abril de 1794 o general Dugommier atacou a esquadra do exército espanhol, composta de corpos da divisão portuguesa, que sustentou o fogo do romper da manhã às 14h, salvando o exército espanhol.
De regresso a Portugal, veio a integrar a “Legião Portuguesa” criada por Junot e que, sob o comando do marquês de Alorna, partiu para França em Abril de 1808, onde vem a ser recebida por Napoleão Bonaparte no dia 1 de Junho. E participou na campanha da Rússia.
António de Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar nasceu a 28 de Abril em 1889, no vimieiro, conselho de santa Comba Dão e acaba por falecer em 27 de Julho de 1970,tendo sido enterrado no cemitério da sua terra natal. Descendente de uma família de pequenos proprietários agrícolas – filho de António Salazar Oliveira e Maria do Resgate, trabalhadores rurais.
A sua educação foi fortemente marcada pelo catolicismo, e chegou a frequentar um seminário. Mais tarde estudou na Universidade de Coimbra, onde tornou-se docente de Economia política. Durante a 1ª República, Salazar começou a sua carreira política como deputado católico para o parlamento Republicano em 1921.
Já em plena ditadura militar, Salazar foi nomeado para Ministro das finanças, cargo que foi exercido apenas por quatro dias, devido a não lhe terem sido delegados todos os poderes que exigia. Quando Óscar Carmona chegou a presidente da República, Salazar regressou a pasta das finanças, com todas as condições exigidas.
O sucesso obtido na pasta das finanças tornou-o, em 1932, chefe de governo. Em 1933, com a aprovação da nova constituição, formou-se o Estado Novo, um regime autoritário semelhante ao fascismo de Benito Mussolini.
O declínio do império salazarista acelerou-se a partir de 1961, a par do surto de emigração e de um crescimento capitalista de difícil controlo. É afastado do governo em 1968 por motivo de doença, sendo substituído por Marcello Caetano. Acaba por falecer em Lisboa, a 27 de Julho de 1970.
Luís de Sttau Monteiro
Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro Nasceu no dia 03/04/1926 em Lisboa e faleceu no dia 23/07/1993 na mesma cidade (foi um escritor português). Com dez anos de idade partiu para Londres com o pai, que exercia as funções de embaixador de Portugal. Regressou a Portugal em 1943, quando o pai é demitido do cargo por Salazar. Licenciou-se em Direito, que exerceu por um curto período de tempo, dedicando-se depois ao jornalismo. A sua estadia em Inglaterra, durante a juventude, pô-lo em contacto com alguns movimentos de vanguarda da literatura anglo-saxónica. Na sua obra narrativa retrata ironicamente certos estratos da burguesia lisboeta e aspectos da sociedade portuguesa sua contemporânea.
Foi preso em 1967 pela PIDE após a publicação das peças de teatro A Guerra Santa e A Estátua, sátiras que criticavam a ditadura e a guerra colonial. Adaptou ao teatro o romance, de Eça de Queirós, A Relíquia. Escreveu o romance inédito Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, adaptada como novela televisiva em 1982 com o título Chuva na Areia. Obras: Ficção: Um Homem não Chora (romance, 1960), Angústia para o Jantar (romance, 1961), E se for Rapariga Chama-se Custódia (novela, 1966). Teatro: Felizmente Há Luar (1961), Todos os Anos, pela Primavera (1963), Auto da Barca do Motor fora da Borda (1966), A Guerra Santa (1967), A Estátua (1967), As Mãos de Abraão Zacut (1968).
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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